Despedida de Stani e jogo contra o Bayern.

Bom, demorei pra escrever algum texto sobre o jogo da última sexta, mas não me senti inspirada o suficiente. Não pelo placar, mas a ocasião do jogo e o exemplo da torcida, não me deixavam escrever apenas uma observação sobre o jogo.

Dia de despedida de Stani também. Depois de 19 anos no comando do time, ele vai embora para o comando do Hoffenheim. Triste não? Estamos voltando pra segunda divisão, nosso time tomou uma goleada e o nosso capitão está indo embora.

Não para a torcida que ocupou os 24.000 lugares do Millerntor e deixou a arquibancada repleta de mensagens de carinho ao técnico que fazia a sua última partida com o St. Pauli.










Estava lendo a observação no blog do RJ e concordo. Se a situação fosse aqui no Brasil, o estádio teria meia dúzia de gatos pingados e Stani estaria sendo chamado de burro e traidor pra baixo, por deixar o time quando ele está a beira de voltar para a segunda divisão (Isso se conseguisse chegar até o fim da temporada. Por aqui ele já teria sido mandado embora).









Enfim. O jogo não foi bom, o placar bem mostra isso (8:1 pro Bayern). Mas de certa forma a volta para a segunda divisão não é nada surpreendente. Claro que eu, como torcedora, adoraria que ele ao menos tivesse conseguido se manter na liga principal. Aliás, isso sim seria surpreendente. 

Mas a questão é que não temos um futebol ainda pra competir de igual pra igual com os grandes da Bundesliga. Com certeza vai ter gente que vai odiar isso que estou dizendo, mas se raciocinarem um pouco só, vão ver que é verdade.

Quem sabe com o novo treinador, as coisas não ganhem novo fôlego e dêem uma nova cara dentro do time.

E desejamos muito boa sorte a Holger Stanislawski, pelas quase 2 décadas dentro do clube.





E só sei que as coisas continuam assim: You Will Never Walk Alone.